Cristiane Silveira Vieira, 18 anos, estudante de Jornalismo, recepcionista, secretária e organizadora de eventos de uma empresa, em Gravataí, onde mora com seus pais e irmãos. É apaixonada pelo Grêmio, adora ir à academia e ama de paixão a sua família. Mas, o que mais chama atenção é que sabe por que escolheu o jornalismo e se sente melhor espiritualmente depois que começou a frequentar uma casa espírita. Confira na entrevista.
Por Jaqueline de Sá Machado Rodrigues.
Foto Jaqueline de Sá Machado Rodrigues.
Foto Jaqueline de Sá Machado Rodrigues.
Jaqueline de Sá M. Rodrigues – De onde vem este amor pelo grêmio? Como isso tudo começou?
Cristiane Silveira Vieira - Tudo começou em 1991, quando nasci. Minha família é gremista, sendo que meu pai é gremista doente, só não vai aos jogos. Comecei a frequentar o estádio desde pequena, por volta dos oito anos. Ia com meu padrinho e sempre fui muito fascinada pelo futebol (pelo grêmio, principalmente). Hoje, sou sócia, mas vou aos jogos com um ônibus do grêmio, que sai da parada 79, de Gravataí. Para não perder um jogo e desde que não tenha motivos de força maior, vou sozinha, se preciso for, pois o Grêmio é um amor que trago desde sempre. Pra mim, é mais que futebol. Faz parta da minha vida, da minha família, da minha existência. Jamais viveria sem.
Cristiane Silveira Vieira - Tudo começou em 1991, quando nasci. Minha família é gremista, sendo que meu pai é gremista doente, só não vai aos jogos. Comecei a frequentar o estádio desde pequena, por volta dos oito anos. Ia com meu padrinho e sempre fui muito fascinada pelo futebol (pelo grêmio, principalmente). Hoje, sou sócia, mas vou aos jogos com um ônibus do grêmio, que sai da parada 79, de Gravataí. Para não perder um jogo e desde que não tenha motivos de força maior, vou sozinha, se preciso for, pois o Grêmio é um amor que trago desde sempre. Pra mim, é mais que futebol. Faz parta da minha vida, da minha família, da minha existência. Jamais viveria sem.
Jaqueline - Por que gosta de ir à academia?
Cristiane - Porque gosto de me sentir bem fisicamente.
Jaqueline – Desde quando começou a frequentar casa espírita?
Cristiane – Tudo começou pelo meu pai que, desde jovem, não se convencia das respostas que algumas religiões davam. Depois de ler livros espíritas e estudar este assunto, as suas dúvidas passaram a serem sanadas. Descobriu o espiritismo e meus pais passaram as frequentar a casa espírita. Com o tempo, meus irmãos e eu. Assistíamos às palestras e recebíamos os passes. Depois, passaram a ser voluntários na casa. Gostei e pensei que seria legal ajudar um pouco quem precisava mais. Inscrevi-me e sou voluntária há um ano. É muito bom trabalhar lá, pois nos sentimos importantes e úteis a outras pessoas. Sinto-me muito melhor de espírito, as coisas têm dado mais certo. Posso dizer que me tornei uma pessoa melhor.
Jaqueline – O que mais te agrada no espiritismo? E com o que não simpatiza?
Cristiane – Tudo no espiritismo me agrada. TUDO. Porque somos praticantes do bem e da Caridade, e acreditamos que já morremos e vivemos centenas de milhares de vezes.
Jaqueline – Por que jornalismo?
Cristiane – Porque sou bem comunicativa e adoro a língua portuguesa. Meu objetivo é me tornar uma grande repórter e trabalhar pelo mundo afora, pois adoro viajar e conhecer lugares diferentes. Sei que a profissão que escolhi não é fácil, mas me esforçarei ao máximo para que tudo ocorra como planejo. E, se tudo der certo, o Brasil terá uma grande jornalista representando o público Gravataiense.
Jaqueline – Se não fosse o jornalismo, qual curso faria?
Cristiane – Algo relacionado à moda, pois sou muito criativa e adoro inventar.
Jaqueline – O que faz pra liberar o estresse da rotina?
Cristiane – Academia, jogos do Grêmio e festas. Adoro festas.
Jaqueline – O que te alegra? E o que te entristece?
Cristiane – O que me alegra é ver a família reunida (pais, irmãos, avós, tios e primos). Isso me deixa extremamente feliz. Ver meus familiares sofrer, me entristece. Se a família está bem, também estarei.
Jaqueline – Me conte um pouco sobre a tua família, a tua vida com ela.
Cristiane – Nossa, fico até sem palavras. Minha família é tudo pra mim, minha base, meus tesouros. Meu relacionamento com meus pais é simplesmente maravilhoso. Pessoas de um coração gigantesco, são caridosas, generosas. Na verdade, são os meus heróis. Quando crescer, quero ser a metade da mulher que minha mãe é. (risos). Com os meus irmãos, como em qualquer outra família, brigamos de vez em quando, pois é coisa de irmãos. Mas, apesar de tudo, somos bem unidos. Quanto a minha família, só tenho a agradecer a Deus, pois tive muita sorte.
Jaqueline – Pra ti, o que é felicidade?
Cristiane – A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo, não do estado material ou do meio em que vive. É a família reunida com saúde. É ter o carinho e o aconchego deles. Ter um lar acolhedor, o que comer. Isso é a maior felicidade que o ser humano pode ter. O resto é consequência.
Jaqueline – Te imagine viajando, pensando em curtir cada momento, após um ano intenso de trabalho como jornalista. De repente, te depara com um acidente de carro, que tu sabe que poderá render uma ótima reportagem. O que faria, sendo jornalista?
Cristiane – Se sei que renderá uma boa matéria, faria a reportagem, com certeza. Não importa se estarei de férias ou não. É meu trabalho.
Jaqueline – Se pudesse voltar ao tempo, o que faria/viveria novamente? E o que deixaria de fazer/viver? Por quê?
Cristiane – Seria aos meados dos 10 anos, na época em que vivia com meus primos, que eu tanto amo, e que brincávamos de “arrisque sua vida”. Andávamos em cima dos muros e telhados, éramos verdadeiros terrores. Que saudades! Deixaria de viver o que vivi na morte do meu avô, acho. Foi um choque. Por esse motivo, sou uma pessoa muito nervosa.
Jaqueline – Uma frase. Uma lição de vida. Uma mensagem.
Cristiane – “Quando tu nasceste, enquanto todos sorriam, só tu choravas."
“Leve tua vida de tal maneira que, quando partires, enquanto todos choram, só tu sorri.”
“Não devemos fazer caridade com vista à retribuição, e sim pelo simples fato de fazê-la."
“Leve tua vida de tal maneira que, quando partires, enquanto todos choram, só tu sorri.”
“Não devemos fazer caridade com vista à retribuição, e sim pelo simples fato de fazê-la."
Sempre quis fazer uma matéria com alguém assim, tão alto-astral e de bem com a vida. Inicialmente, fiz uma reportagem, mas depois que li suas respostas por e-mail, resolvi fazer uma entrevista, e simplesmente adorei! A Cris é alegre, fala com um jeito menina-mulher, tem um amor incrível à família e passou por alguns momentos bem difíceis, já superados. A sua energia positiva, levarei sempre comigo.
Jaque, a matéria esta excelente, a entrevistada também parece ser maravilhosa.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho, e continue assim, vamos comemorar daqui um ano suas primeiras postagens, final de semana, eu postarei algo sobre minha viagem, e aproveitarei meu tempo paara dedicar ao meu cantinho, que certamente você já faz parte dele.
Sucesso "guri" e ótimo trabalho!!!!!