terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jornalista sob duas rodas

Por Larissa S. Luvison

André Sharaiane Pereira, motoboy que já teve muitas experiências na vida, já trabalhou com crianças e hoje trabalha no trânsito perigoso de Porto Alegre para poder pagar a faculdade de jornalismo na Unisinos, uma pessoa calma que demonstra o que pensa.
Seus dreads looks são uma marca registrada de uma personalidade forte.




Como foi dar aulas de inglês para crianças?

Bem diferente, descobrimos a profundidade apenas no momento. O legal de ensinar as crianças é que o intelecto delas não rejeita o que se aprende.



Como surgiu o emprego de motoboy?

Sempre gostei de trabalhar com liberdade, sem se preocupar com horários, assim como rotina. E é fácil premeditar a profissão apenas comprar a moto e se escrever.



Mudaria alguma coisa em favor aos motoboys se pudesse mexer na legislação?

Lance não na legislação, lance trabalhista, mais digno, é muito fácil para ser motoboy deveria ter mais dificuldade, traçar um perfil psicológico, não basta ter apenas a carteira.



Existem alguns preconceitos com a profissão motoboy?

Existe. Pelo fato da facilidade em ter um moto, caras foragidos compram moto, trabalham um pouco, e depois assaltam as pessoas e fica o preconceito com os trabalhadores honestos que trabalham sério.

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