Por Davi Schmitz Martiny
Foto de acervo pessoal de Larissa Berbigier
Eu sempre gostei de lugares diferentes. Foi a resposta segura que tive ao questionar o porquê das suas duas viagens a famosa ilha caribenha Jamaica. A história da estudante de Jornalismo da Unisinos, Larissa Berbigier, com a ilha começou de uma forma impressionante. Hoje com 28 anos ela conta de algo marcante em sua vida que ocorreu há 23 anos atrás, quando com apenas 5 anos ouvia o reggae avassalador do garoto de Kingston, Bob Marley e fazia um pedido para sua mãe: leva-la a um show do próprio. De uma forma melancólica sua mãe lhe falava que Robert Nesta já estava morto há 6 anos, mas a pequena “Larissinha” não se conformava e a cada dia crescia mais a vontade de ver um show rasta com tal vibração.
Gostar muito de música tendo seu berço no rap e hip hop e crescer no meio de bandas, dançando em casas como Big House e Guetto da capital gaúcha foram de grande influência para seu estilo alternativo. Com tantas viagens Larissa acredita ter uma vida bem vivida e com uma grande bagagem carregada. Mesmo amando estar longe e conhecendo lugares novos ela diz ser completamente família, o que inclui os seus amigos, que não são poucos.
Lugares como Israel, México, Paris, Amsterdã, Istambul ativaram o seu interesse. Mas o lugar com mais destaque em seu repertório foi a ilha caribenha conquistada pelos ingleses em 1670 a qual encheram de escravos africanos para ser a maior exportadora mundial de açúcar. Lá, até hoje, existem muito mais negros do que brancos habitando o país. “A ilha é maravilhosa, é uma viagem que não é cara, o mar é verdinho, as pessoas são felizes ou transparecem isso pelo menos e eu gosto disso, gosto de alegria por ser alegre, meu nome significa alegria, cheia de alegria”, conta.
Em relação a ganja que muita gente acha que é por todos os lados, pela Jamaica ser famosa pela música reggae e cheia de rastafaris, Larissa diz que não é assim. “Eles são muito respeitosos com leis, eu tentei subir a rua aonde o Mick Jaguer tem casa e não pude pois dizia em uma placa que era privado, não havia segurança, guarda nem nada, mas ninguém quis subir simplesmente porque não podia por ser privado, isso é o que eu mais gostei de lá, o simplesmente e o simples”, finaliza Larissa.
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